Reforma Ortográfica: entendendo as mudanças na Língua Portuguesa

A língua portuguesa é viva, dinâmica e está sempre em constante evolução. Uma das mudanças mais significativas das últimas décadas foi a reforma ortográfica, um marco que unificou o idioma nos países lusófonos. Implementada para aproximar as variantes do português falado em diferentes regiões, essa mudança impactou diretamente a forma como escrevemos no dia a dia.

Desde a sua introdução, muitas dúvidas surgiram sobre o que, de fato, mudou na escrita. Afinal, ajustar-se a novas regras nem sempre é fácil, principalmente para quem já estava habituado a outro padrão. Contudo, entender essas transformações é fundamental para a comunicação eficaz e para manter a unidade da nossa língua.

A necessidade de uma reforma foi impulsionada pela globalização e pela necessidade de uniformizar a escrita em países de língua portuguesa. Essa padronização busca facilitar a comunicação entre os falantes e promover uma maior integração cultural. Vamos descobrir quais foram as principais alterações trazidas pela reforma ortográfica, prepare-se para uma jornada esclarecedora sobre a nova escrita da língua portuguesa, e consulte este artigo sempre que precisar.

Veja o que mudou na escrita da língua portuguesa após a reforma ortográfica

A reforma ortográfica trouxe mudanças significativas que afetam desde a inclusão de letras no alfabeto até ajustes em regras de acentuação e uso do hífen. Entender cada uma dessas mudanças ajuda a evitar erros e a aplicar as normas corretamente no cotidiano. Confira os principais pontos:


1. Inclusão de letras no alfabeto

Antes da reforma, o alfabeto português era composto por 23 letras. A reforma oficializou a inclusão das letras k, w e y, totalizando 26 letras. Essas adições foram fundamentais para a escrita de palavras estrangeiras, abreviatura de símbolos, siglas, palavras adotadas como unidades de medida internacionais e nomes próprios, como “Kuwait” ou “Wagner”.

2. Fim do trema (¨)

O trema, anteriormente usado para indicar a pronúncia do “u” em combinações como “güe”, “güi”, “qüe” e “qüi” (ex.: lingüiça, tranqüilo), foi eliminado. Agora, essas palavras são escritas sem o trema, contudo, a pronúncia dessas palavras permanece a mesma.

Observação: o trema continua sendo utilizado somente em palavras de origem estrangeira e em seus derivados. Exemplos incluem: Hübner, hübneriano, Müller, mülleriano e Bündchen.

3. Uso do “h”

O uso do “h” inicial segue algumas regras específicas.

Preservação do “h” inicial:

a) Por motivos etimológicos: homine – homem; habitus – hábito.

b) Por convenção linguística: hã?, hem?, hum!

c) Quando faz parte do segundo elemento unido por hífen: super-homem, sobre-humano, anti-higiênico, anti-horário.

d) Em interjeições terminadas com “h”: ah!, eh!, ih!, uh!

Eliminação do “h” inicial:
O “h” é suprimido em palavras compostas quando o segundo elemento se aglutina ao primeiro. Exemplos: re + habilitar = reabilitar; re + humanizar = reumanizar.

4. Mudanças nas regras de acentuação

A reforma ortográfica trouxe ajustes importantes nas regras de acentuação, alterando o uso de alguns acentos em palavras específicas. Veja as mudanças:

a) Fim do acento nos ditongos abertos “éi” e “ói” em palavras paroxítonas.
O acento foi eliminado de palavras paroxítonas que possuem ditongos abertos “éi” e “ói”. Exemplos: ideia, jiboia.
Atenção: Essa regra não se aplica às palavras oxítonas terminadas em “éi” ou “ói”, como papéis, herói e heróis, que continuam sendo acentuadas.

Outro alerta: É importante notar que, se uma palavra precisar de acentuação por conta de outra regra gramatical, o acento deve ser mantido. Exemplos incluem destróier e gêiser (paroxítonas terminadas em “r”), além de aracnóideo (paroxítonas terminadas em ditongo crescente).

b) Fim do acento no “i” e “u” tônicos em palavras paroxítonas após ditongos.
Palavras como feiura e bocaiuva perderam o acento.
Atenção: Se a palavra for oxítona e o “i” ou “u” estiverem no final ou seguidos de “s”, o acento é mantido. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.

c) Eliminação do acento em palavras terminadas em “êem” e “ôo” (s).
Palavras como vêem, enjôo e zôo agora são escritas como veem, enjoo e zoo. Essa regra simplifica a escrita, eliminando o uso desses acentos diferenciais.

d) Fim do acento diferencial em algumas palavras.
Palavras como para (de parar) e pelo (de pêlo) perderam o acento, como também, pêra/pera, pólo/polo, péla/pela. Contudo, algumas distinções permanecem:

  • Pôde (pretérito perfeito do indicativo de poder) mantém o acento para diferenciar-se de pode (presente do indicativo).
  • Pôr (verbo) continua a ser acentuado para se distinguir de por (preposição).
  • Os verbos ter e vir e seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir…)mantêm os acentos diferenciais no plural: tem/têm, vem/vêm; mantém(singular)/mantêm(plural), retém/retêm.

Casos de acentos diferenciais facultativos:

  • Uso facultativo do circunflexo em “forma” e “fôrma”.
    O acento circunflexo para diferenciar forma (configuração ou maneira) de fôrma (molde) é opcional. Em situações onde a ambiguidade possa dificultar a compreensão, é recomendável usá-lo. Exemplo: “Qual a forma da fôrma utilizada para o bolo?”
  • Acento facultativo em “demos” e “dêmos”.
    O uso do circunflexo em dêmos (1ª pessoa do singular do presente do subjuntivo) para diferenciá-lo de demos (1ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) também é opcional. Aqui no Brasil, como a pronúncia do verbo é normalmente fechada, o acento não é necessário em contextos usuais.
  • Acento agudo no pretérito perfeito do indicativo.
    Da mesma forma, o acento agudo em palavras como amámos e louvámos (pretérito perfeito) é facultativo. Ele pode ser usado para diferenciá-las de formas correspondentes do presente do indicativo, como amamos e louvamos. No entanto, no Brasil, a pronúncia mais comum já é fechada, o que torna o uso do acento dispensável na maior parte das situações.

e) Fim do acento no “u” tônico em derivações dos verbos arguir e redarguir.
As conjugações verbais (tu) arguis, (ele) arguie e (eles) arguem perderam o acento. Essas palavras passam a ser escritas sem o acento, mas a pronúncia permanece inalterada.

f) Acentuação conforme a pronúncia de verbos terminados em “guar”, “quar” e “quir”.
Nesses verbos como enxaguar e delinquir, o uso do acento depende da pronúncia regional. Esses verbos podem ser pronunciados de duas maneiras, em determinadas formas do presente do indicativo, do presente subjuntivo e do imperativo. Quando o a ou i forem tônicos, essas formas são acentuadas: enxágua e delínque. Caso contrário, se o u for tônico, o acento não é usado: enxagua, delinque.

5. Uso do hífen

Com o novo Acordo Ortográfico, várias regras relacionadas ao uso do hífen foram revisadas e simplificadas. Abaixo, segue um resumo das principais mudanças, com exemplos que ilustram cada caso:

a) Grafia com hífen em palavras compostas com o segundo elemento iniciado por “h”.
O hífen é utilizado em formações cujo segundo elemento começa com a letra “h”. Exemplos: ante-histórico, anti-higiênico, auto-hipnose, macro-história, super-homem, sobre-humano, ultra-humano.

Atenção:

  • No caso do prefixo sub, quando o segundo elemento começa com “h”, tanto o hífen quanto a letra “h” são eliminados. Exemplos: subumano, subepático.
  • Os prefixos co e re seguem a regra tradicional de serem unidos ao segundo elemento, mesmo que este comece com “o” ou “e” (reeleger, reintegrar, coincidir). Quando o radical inicia com “h”, tanto o hífen quanto a letra “h” são retirados. Exemplos: coabitar, coerdeiro, reaver.
  • Com os prefixos des e in, quando o segundo elemento começa com “h”, o hífen não é usado, e a letra “h” também é excluída. Exemplos: desumano, desumidificar, inábil, inumano.

b) Grafia com hífen quando há vogais iguais.
Emprega-se o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com a mesma vogal. Exemplos: anti-inflamatório, contra-atacar, micro-ondas, micro-ônibus.

Atenção:
Os prefixos co e re são exceções a essa regra e se unem diretamente ao elemento seguinte, mesmo que este comece com a mesma vogal. Exemplos: coobrigar, reeditar.

c) Grafia com hífen em encontro de consoantes iguais.
Aplica-se o hífen quando o prefixo termina com uma consoante e o segundo elemento começa com a mesma consoante. Exemplos: inter-racial, sub-base, sub-bibliotecário, super-rápido, super-resistente.

Atenção:

  • Nas demais situações, o hífen não é utilizado. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
  • Com os prefixos ab, ob, sob e sub, emprega-se o hífen quando o segundo elemento inicia com as letras r ou b. Exemplos: ab-rupto, ob-rogar, sob-roda, sub-região, sub-raça, sub-bibliotecário.
  • Para os prefixos circum e pan, o hífen é necessário antes de palavras que começam com m, n, h, b, p ou vogal. Exemplos: circum-hospitalar, circum-murado, circum-navegação, pan-americano, pan-harmônico, pan-mágico.

d) Grafia com hífen em compostos específicos.
O hífen deve ser utilizado em palavras compostas formadas com os elementos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré e pró. Exemplos: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-fronteiras, recém-nascido, pós-graduação, pré-história, pró-reforma.

Observação:
Quando os prefixos pré, pós e pró são usados em sua forma átona, sem a ideia de tonicidade, eles se unem ao termo seguinte, formando uma palavra aglutinada. Exemplos: prever, pospor, promover.

e) Grafia com hífen com sufixos de origem tupi-guarani.
O hífen deve ser aplicado em palavras que utilizam sufixos provenientes do tupi-guarani, especialmente quando o primeiro termo termina com vogal acentuada ou quando a separação gráfica entre os elementos é necessária para a correta pronúncia. Exemplos: amoré-guaçu, araçá-mirim, capim-açu, Ceará-Mirim.

f) Grafia com hífen em combinações ocasionais de palavras.
O hífen deve ser utilizado para unir palavras que se combinam de forma eventual, criando expressões que não são propriamente vocábulos, mas sim encadeamentos de termos. Exemplos: ponte Rio-Niterói, trajeto Brasília-Goiânia, tratado Brasil-Argentina, eixo São Paulo-Rio de Janeiro.

g) Grafia com hífen em compostos sem elementos de ligação.
O hífen é utilizado em palavras compostas que não possuem elementos de ligação e que podem ser substantivos, adjetivos, numerais ou verbos. Exemplos: guarda-chuva, segunda-feira, porta-retrato, conta-gotas, norte-americano, verbo-nominal, mesa-redonda.

Atenção:
Diferentemente dos casos citados, termos adjetivados formados por elementos como afro, anglo, euro, franco, luso, entre outros, são escritos sem o uso do hífen. Exemplos: afrodescendente, anglomania, eurocêntrico, francolatria, lusofonia.

h) Repetição do hífen por questão de clareza.
Quando a separação de uma palavra ou combinação de palavras ocorre no final de uma linha e coincide com o uso do hífen, este deve ser repetido no início da linha seguinte para manter a clareza da grafia do uso do hífen.

i) Sem hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente.
Nesse caso, o hífen não é mais usado. Exemplos: autoescola, coautor, infraestrutura, semianalfabeto, anteontem.

j) Sem hífen no seguinte caso:
O hífen não é utilizado quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma consoante que não seja “r” ou “s”. Exemplos: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, microcomputador, semicírculo, autoproteção, coprodução, geopolítica, semideus, seminovo, ultramoderno.

Atenção:
Com os prefixos ex, sota, soto, vice e vizo, o uso do hífen permanece obrigatório. Exemplos: ex-presidente, sota-mestre, soto-almirante, vice-rei, vizo-rei.

k) Sem hífen e duplicação de consoantes.
O hífen não é empregado quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento inicia com as consoantes “r” ou “s”. Nesses casos, essas consoantes são duplicadas. Exemplos: antirrugas, biorritmo, cosseno, minissaia, semirreta, ultrarresistente.

l) Sem hífen em encontro de consoante e vogal.
Quando o prefixo termina em consoante, o hífen não é utilizado se o segundo elemento começar com uma vogal. Exemplos: hiperativo, interescolar, superamigo, superexigente.

m) Sem hífen em palavras que perderam a noção de composição.
Não se utiliza o hífen em palavras que, ao longo do tempo, perderam a ideia de composição e passaram a ser grafadas de forma unificada. Exemplos: girassol, pontapé, madressilva, paraquedas, passatempo.

Atenção:

  • Composições que envolvem as formas verbais manda e para são escritas com hífen. Exemplos: manda-tudo, para-lama.
  • É comum o uso do hífen em nomes de espécies de plantas e animais. Exemplos: couve-flor, bem-te-vi.
  • Quando os termos bem ou mal são seguidos por uma palavra iniciada por vogal, h ou l, utiliza-se o hífen. Exemplos: bem-humorado, bem-apanhado, mal-habituado, mal-estar.

Observação:
Os advérbios bem e mal podem se juntar ao elemento seguinte em algumas situações. Exemplos: benfeitor, benquisto, benfazer, malcriado, malnascido, malvisto.

6. Letras maiúsculas e minúsculas

O uso de letras maiúsculas e minúsculas segue normas específicas que variam de acordo com o contexto:

a) Iniciais obrigatoriamente maiúsculas.

Nomes próprios: Portugal, Ricardo, Academia de Letras.

Instituições: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Festas e comemorações: Natal, Páscoa, Festa da Uva

Pontos cardeais (em sentido específico): O Sul do Brasil, o Nordeste, o Oriente.

Publicações e periódicos: Correio Brasiliense, Veja, Jornal do Brasil.

b) Iniciais maiúsculas opcionais.

Logradouros públicos: rua São Pedro ou Rua São Pedro; avenida Santos Dumont ou Avenida Santos Dumont.

Templos e edifícios: igreja Nossa Senhora do Carmo ou Igreja Nossa Senhora do Carmo; palácio da Polícia ou Palácio da Polícia.

Reverência, cargos e funções religiosas: senhor doutor Rodrigues ou Senhor Doutor Rodrigues bacharel Mauro ou Bacharel Mauro; santo Onofre ou Santo Onofre.

Disciplinas, cursos e áreas do saber: língua portuguesa ou Língua Portuguesa; curso de letras ou Curso de Letras; física quântica ou Física Quântica.

c) Uso de letras minúsculas.

Nomes comuns em geral: casa, livro, edifício, mesa, guarda-chuva.

Estações do ano: outono, inverno.

Meses e dias da semana: maio, agosto, sábado.

Pontos cardeais (em sentido geral): norte, sul, leste, oeste

Ajustes sugeridos pela Academia Brasileira de Letras (ABL) ao Novo Acordo Ortográfico

A Academia Brasileira de Letras promoveu eventos, publicações e debates que ajudaram a comunidade a compreender as mudanças. Além disso, atualizou obras de referência, como dicionários e gramáticas, para incluir as novas regras.

A ABL sugeriu, ainda, alterações em algumas regras que geravam controvérsias no meio acadêmico e educacional. As sugestões apresentadas foram as seguintes:

1. Supressão do hífen em locuções de qualquer natureza, para facilitar a compreensão sobre o uso da ortografia. Exemplos: dia a dia (locução substantiva) e à toa (locução adjetiva).

2. Restabelecimento do acento gráfico nos paroxítonos com ditongos ei e oi, conforme a regra geral para palavras terminadas em r. Exemplos: Méier, destróier, gêiser.

3. Restabelecimento do acento circunflexo nos paroxítonos com o encontro ôo, conforme a regra geral para palavras terminadas em n. Exemplo: herôon.

4. Inclusão dos paroxítonos terminados em om na regra geral de acentuação. Exemplos: iândom, rádom (variante de rádon).

5. Emprego do acento gráfico na sequência ui de hiato, quando a vogal tônica for i, como na 1ª pessoa do singular do pretérito do indicativo: arguí.

6. Limitação das exceções do uso do hífen às palavras diretamente relacionadas no Acordo Ortográfico, permitindo apenas as formas derivadas ou consagradas pela tradição ortográfica, como passatempo.

7. Inclusão do hífen em compostos formados por elementos repetidos, com ou sem alternância vocálica ou consonântica, como nas formas onomatopaicas: blá-blá-blá, reco-reco, trouxe-trouxe, zigue-zague.

8. Uso do hífen em composições relativas a denominações botânicas e zoológicas, e também para designar espécies ou produtos afins e derivados, conforme a tradição ortográfica: azeite-de-dendê, bálsamo-do-canadá.

9. Exclusão do hífen em formas homógrafas de denominações botânicas e zoológicas que possuam significados distintos, como: bico de papagaio, nariz adunco, saliência óssea.

10. Exclusão do hífen em palavras iniciadas pelo prefixo co, como em coabitar e coabilidade. Assim, co-herdeiro passa a ser grafado como coerdeiro.

11. Inclusão dos prefixos re-, pre- e pro- na excepcionalidade do prefixo co, permitindo, por exemplo, reaver, reeleição, preencher e proótico.

12. Registro da duplicidade de formas quando não houver perda do fonema vocálico do primeiro elemento, e o segundo elemento começar com h, com exceção dos casos já consagrados em que o h é suprimido: bihebdomadário e biebdomadário, carbo-hidrato e carboidrato, mas apenas cloridrato.

13. Inclusão de locuções que, portanto, não são hifenizadas, como unidades fraseológicas que formam lexias nominalizadas, por exemplo: deus nos acuda, salve-se quem puder, faz de conta.

14. Exclusão do uso do hífen em expressões latinas que não foram aportuguesadas, como: ab ovo, ad immortalitatem, carpe diem, in octavo,porém, in-oitavo.

15. Exclusão do hífen com o prefixo an quando o segundo elemento começa com h, com a eliminação da letra h, conforme ocorre com os prefixos des e in: anistórico, anepático. No caso de a- usa-se o hífen: a-histórico.

16. Exclusão do uso do hífen quando as palavras não e quase funcionam como prefixos, como em: não agressão, não fumante, quase delito, quase irmão.

Um futuro mais conectado com a língua portuguesa

A reforma ortográfica foi mais do que uma mudança técnica; foi um passo em direção à unificação e fortalecimento do português como idioma global. Essas transformações podem ter gerado desafios no início, mas sua essência é promover maior entendimento entre os falantes da língua nos diferentes países que a adotam.

Ao compreender e aplicar essas mudanças, você se torna parte de um movimento que celebra a riqueza e a diversidade do português. Essa reforma é uma ponte que conecta culturas, nações e gerações por meio de uma linguagem mais uniforme e acessível.

Portanto, abrace essa evolução e compartilhe esse conhecimento com outras pessoas. Afinal, a língua portuguesa é um patrimônio que pertence a todos nós, e sua preservação depende da dedicação de cada falante. Que tal começar agora mesmo a aplicar as novas regras em sua escrita? O futuro da comunicação em português está em suas mãos!

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